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Você deve estar achando que sou uma desocupada. E está certo! Eu sou aquela pessoa egocêntrica, arrogante e prepotente com quem você nunca vai querer fazer amizade, a menos que precise de cola para passar em Matemática.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

TIRANDO CONCLUSÕES SOBRE OS FUNKEIROS

De tanto conviver com veneráveis criaturas, absorvi algumas coisas destas, e gostaria de compartilhá-las:


1.       São portadores de problemas auditivos
Isto é facilmente notável, pois 100% destas aberrações costumam GRITAR nas músicas (se isso pode ser denominado por música), e também repetem 1454256435987 vezes o mesmo verso, seja por acreditar que seus interlocutores também sejam surdos, seja por também serem portadores de alzheimer, dizendo uma frase e se esquecendo o que acabaram de dizer dizendo novamente e se esquecendo do que acabaram de dizer dizendo novamente e se esquecendo do que acabaram de dizer dizendo novamente.

2.       Não possuem equipamentos e/ou instrumentos musicais
O fato de eles gritarem enquanto “cantam” também pode ser justificado pela carência de um microfone (ou um que no mínimo funcione). E os “efeitos sonoros” não são produzidos por instrumentos, mas sim por palmas, assovios, barulhos com a boca (tais como “tuts”, “puts”, “tchaco”, “tcheco” e etc) e no computador, pegando uma batida eletrônica de trás pra frente, por exemplo.

3.       Não possuem fone de ouvido
Todos já viram um lazarento com seu celular adquirido na galeria Pajé, cujo alto-falante chia mais que o rádio da minha avó, comprado em 1845. Por que eles fazem questão de que TODOS saibam que estão ouvindo funk? Será que deve ser pelo simples prazer de ser indesejável, sabe, fala mal, mas fala, o importante é que tô causando?

4.       Acreditam que ser funkeiro é ser popular
Para mostrar que são os “zica”, que ninguém pode mexer se não chamam os mano lá do jardim Bela Vista, ou do Paraíso, ou, ainda, do Bonsucesso, pá arregaça quem mexê cunóis. Sim, pois quando eu ouço um cidadão ouvindo funk, eu até abaixo a cabeça e passo longe, por medo de ser assaltada. Eles devem se inspirar no rapers americanos, que fazem músicas baseadas em protestos sociais e são imitados pelos marginais que fazem musicas baseadas em seus baseados.

5.       Não assistem à meteorologia
Sim, pois pode fazer um frio de 10°, sempre estão de bermuda, geralmente de tactel. Por outro lado, completam o visual com um casaco de moletom que só de olhar dá calor, mas o importante é que é da Rexona Nike ou da Oacley. E para dar aquele tchan, colocam um boné e óculos escuros (na verdade fluorescentes), porque dentro do cinema do Internacional sempre faz sol, por isso têm que estar equipados. Neste perfil também se encaixam os pagodeiros.

6.       São extremamente religiosos
Ninguém pode ouvir Metallica ou Iron Maiden perto deles, pois na hora já reclamam: “credo, tira essa música do capeta...”, se bem que eu acredito que letras como “fica de quatro que eu vô metê” não devem ser de Deus. Idem pagodeiros.

7.       Os bailes funk são prostíbulos onde não se cobram taxas
Que mulher decente participa da promoção do show da Tathy quebra barraco: “as 100 mina que entra de saia sem calcinha não paga”? A trepação rola solta lá dentro! Sem falar que as “mina” curte, vão até o chão ao som de “para de dizer que tu é minha namorada, só é minha na hora da sacanaaagem”. Se eu fosse homem, preferiria ir na Augusta, pelo menos elas são todas limpinhas, não usam desodorante roll-on que deixa o suvaco a axila grudenta, lavam o cabelo e o escovam todos os dias e mantêm suas partes depiladas. *Tenho como fonte para esta informação um documentário que assisti sobre a vida das meretrizes.

8.       Os funkeiros não têm dicionário
“Traição é traição/Romance é romance/Amor é amor/O lance é o lance/O pente é um pente...” então táh, né? Eles nem para se inspirar no Aurélio: “AMOR: s. m. ato ou efeito de amar”. Seguindo este raciocínio, passo fácil, fácil na Fuvest: mitocôndria é mitocôndria, desoxirribose é desoxirribose, pleonasmo é pleonasmo, Cabral é Cabral...

9.       Também não sabem plural
“Você, você, você, você, você, você (8786897x) quer”? Por que não falam “vocês”? “É nóis” é outro exemplo da ausência do plural.

10.   Frequentam a feirinha da madrugada, mas ninguém sabe
É óbvio! Nem eu que trabalho feito uma condenada tenho dinheiro para ter um tênis da Nike de R$500. Sem falar das camisetas da Polo Play, Oackley, jaqueta Adidas, e por aí vai... É tudo comprado no Brás! Moram tudo nos barracos do Cabuçú, as com as telhas quebradas forradas com papelão, vem aparecer com esses treco da Feirinha da Madrugada jurando que a gente vai acreditar que são originais. Será que o tráfico de maconha não dá tanto lucro assim???

11.   O funk é um filme pornô em áudio
Geralmente um verso já é suficiente para se compor um funk: “um pente é o pente, um pente é o pente, um pente é o pente...”. Recentemente, uma palavra já basta: “você, você, você, você, você, você...”. O segredo é por uma p*taria no meio, seja em uma frase, um verso, uma palavra, uma sílaba, uma letra que seja, tem que ter algo obsceno no meio: “te liguei só pra dizê/Que hoje eu tô facinha/Quero que você vem em casa/Pra tirar minha calcinha”.